Salinidade na água significa o total de sólidos solúveis. É
um aspecto importante da qualidade da água
potável. Por exemplo, água destilada,
dessalinizada ou pluvial tem níveis mínimos de sais dissolvidos. No entanto a água potável necessita de um mínimo
de sais dissolvidos, para ser palatável.
Os minerais nela presentes são importantes para que os diversos
processos bioquímicos e mecanismos fisiológicos do organismo ocorram de
maneira adequada e equilibrada. A questão que surge é quanto de sais,
quais e que limites máximos podem ser admitidos em água potável? Quais sais são
venenosos, e quais são benéficos ao organismo?
Na escola secundária, estudamos que um sal é o produto da
reação química entre um ácido e uma base. Esta reação ocorre em meio aquoso, e
portanto a solução resultante é composta por água e pelo sal dissolvido na água.
É
importante lembrar que de toda a água do planeta, mais de 97% é salgada, ou
seja, possui sais dissolvidos. Estamos falando não só de água marinha, mas também
de aquíferos com alto teor de ferro, magnésio e outros sais. Para potabilizar a
água, devemos reduzir as concentrações dos sais a níveis mínimos aceitáveis. Sais
insolúveis são fáceis de serem retirados, pois separam-se pela simples filtração,
porém os sais solúveis são mais difíceis de serem separados, e necessitam de
tecnologias mais avançadas, e consequentemente, mais caras.
No Brasil, seguimos a portaria 2.914 do Ministério da Saúde,
que estabelece os padrões de potabilidade, e que as concessionárias de águas
devem seguir. As contas da SABESP trazem os dados da qualidade da água fornecida, em obediência a esta portaria.
Os minerais nela presentes são importantes para que os diversos processos bioquímicos e mecanismos fisiológicos do organismo ocorram de maneira adequada e equilibrada. A questão que surge é quanto de sais, quais e que limites máximos podem ser admitidos em água potável? Quais sais são venenosos, e quais são benéficos ao organismo?